[et_pb_section admin_label=”section” background_image=”http://supercinemaup.com/wp-content/uploads/2017/10/A-Noiva-Super-Cinema-UP-Crítica-2.jpg” transparent_background=”off” allow_player_pause=”off” inner_shadow=”off” parallax=”on” parallax_method=”off” make_fullwidth=”off” use_custom_width=”off” width_unit=”on” make_equal=”off” use_custom_gutter=”off”][et_pb_row admin_label=”row”][et_pb_column type=”4_4″][et_pb_text admin_label=”Texto” background_layout=”light” text_orientation=”justified” background_color=”rgba(234,234,234,0.6)” use_border_color=”off” border_color=”#ffffff” border_style=”solid” custom_padding=”10px|10px|10px|10px”]

O pouco que conhecemos do cinema russo nos remete a produções carregadas de peculiaridades e com um visual intenso. Apesar de possuírem uma escassa distribuição no nosso país, gradativamente os filmes russos chegam em nossas salas de cinema. E cerca de 10 meses após o seu lançamento no país de origem, “A Noiva” estreia no próximo dia 02 de novembro (Dia de Finados), nas terras brasileiras pela distribuição da Paris Filmes.

Assim como o último filme russo distribuído pela Paris Filmes (“Guardiões”, 2017), a película chega com dublagem em inglês e legendas em nosso idioma. Característica que muito influencia na experiência, uma vez que o áudio deixa a desejar pela sincronia mal executada e pela oscilação descabida do volume da voz em alguns momentos do filme. Infelizmente, se nos basearmos em outros lançamentos, possivelmente não teremos o áudio russo nem no lançamento para o mercado de home vídeo de “A Noiva”.

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Tentando não se incomodar com esta particularidade, a história do filme tem um início promissor e instigante ao revelar antigos costumes russos de fotografar os familiares mortos, a fim de capturar e guardar as almas nos negativos da foto. Aqueles que acompanham os filmes de suspense e terror podem se recordar de fotos assim mostradas no filme “Os Outros”, de 2001. Tal prática, de fato ocorreu e foi muito comum no início da história da fotografia, quando o serviço ainda era demasiadamente caro e as famílias viam na morte a última chance de guardar uma lembrança da pessoa querida. Em alguns casos, os mortos eram posicionados dormindo, tinham os olhos retocados na fotografia, ou ainda tinham as pálpebras pintadas, como é o caso do filme.

Após esta introdução, somos levados para uma sequência no século XIX que é bem ambientada e já nos dá o tom do filme: mais tensão do que sustos despropositados. Porém, o diretor e roteirista Svyatoslav Podgaevskiy não se contentou em explorar somente a premissa da captura da alma no negativo e ampliou o processo para um ritual macabro, mas pouco criativo, que limitou as possibilidades de desenvolvimento da trama, deixando-a previsível.

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O filme começa a incomodar assim que somos levados de volta ao presente de forma brusca, e conhecemos os protagonistas. Dois jovens recém-casados viajam para o interior da Rússia para que a noiva conheça a família de seu cônjuge, e assim a trama se desenrola lentamente e com poucas respostas para o espectador. Talvez, o erro do diretor tenha sido colocar protagonistas sem profundidade, típicos de filmes “trashs” de terror, numa trama com potencial de ser aprofundada. Não somos apresentados a história da jovem Nastya, e o roteiro não favorece o desenvolvimento de carisma pela personagem. E apesar de sermos apresentados aos membros da família de Vanya (nome russo dado ao jovem esposo), fica difícil a compreender a relação entre eles.

Aparentemente, os rituais do passado implicaram em uma maldição familiar, porém este ponto crucial não é desenvolvido, e faltam explicações para que a possível grande ameaça seja identificada. E mesmo quando algumas poucas respostas são dadas, o roteiro leva os personagens para momentos incoerentes e toma um rumo que não condiz com os fatos estabelecidos. Tais falhas podem ser ilustradas com o fato dos personagens se referirem a ameaça do filme, visualmente caracterizada como uma noiva, como “A Mãe”, sem dar maiores explicações.

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A produção é muito eficaz em situar o filme no século XIX, mesmo quando as cenas são no século XXI, evidenciando a falta de atenção dos realizadores, e a desordem se estabelece quando algumas alucinações são responsáveis por cruzar as épocas. No desfecho, o filme esquece completamente que se trata de uma história do presente, e na tentativa de replicar as cenas iniciais com novos personagens, não atualiza sequer os figurinos e objetos utilizados, tornando a cena pouco consistente.

“A Noiva” leva o espectador ao altar, mas tem problemas que impedem que a relação fique mais íntima. Apesar disso, o filme ainda pode agradar os amantes do gênero e também é importante para diversificar as películas em exibição no nosso país. Mesmo que com uma direção e atuação inexperiente, é interessante poder consumir um material inteiramente de outra cultura.

Vai aproveitar o feriado de Finados para assistir este terror? Deixe nos comentários as suas impressões sobre o filme!

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