“Bumblebee” é tímido na hora de expandir o universo Transformers, mas diverte

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Um universo expandido de filmes é o sonho molhado de todos os produtores das franquias do cinema americano e com o sucesso das 5 continuações de Transformers era hora de jogar a luz par o personagem mais carismático no primeiro Spinoff dos robôs alienígenas.

Em “Bumblebee” vemos um lado da ancestral guerra entre os Autobots e Decpticons que resultou no fim de Cybertron. No meio da batalha , o líder Optimus Prime escolhe o então soldado, B-127, para ser enviado para a Terra como uma tentativa de proteger a classe dos Autobots de uma extinção.
Felizmente, o “último filho de Cybertron” passou longe do Kansas e seguiu rumo a costa oeste norte americana no ano de 87, ou seja 20 anos antes dos incidentes do primeiro filme da saga .
Na chegada, esbarrou com uma célula das forças especiais americanas lideradas pelo agente Burns (John Cena). Asssustado num planeta desconhecido e brevemente hostile ele tenta se esconder enquanto é perseguido pelas tropas até que é encontrado por 2 Decepticons que o seguiram até a Terra. Na batalha, ele acaba ferido e se sacrifica para não revelar o paradeiro do seu líder.

No outro lado da história, somos apresentados a Charlie Watson (Hailee Steinfeld) uma jovem de 17 anos que ao mesmo tempo que tenta lidar com luto da morte do pai tem que se acostumar em ser a diferente do grupo da escola por não ter seu próprio carro.

Assim como no primeiro filme onde vemos o ritual de amadurecimento de um garoto através da conquista do seu primeiro carro como presente do seu pai. Aqui temos uma menina provando que não depende e ajuda ou aprovação familiar para buscar o seu próprio carro. Sinal dos tempos.
Charlie trabalhava nas horas vagas em um ferro velho e lá encontrou um fusca amarelo. Sujo, empoeirado, esquecido, mas especial. Agonizando antes perder totalmente as energias B-127 escolheu essa forma para se disfarçar entre os humanos.
Como nas animações, lançadas na mesma época em que se passa filme onde ele era um fusca e não um camaro amarelo.

Ao ser acordado de seu sono, assustado ele logo se revela um robô gigante para a menina, e ainda bem que as garagens do subúrbio de São Francisco, na Califórinia , tem um pé direito que permita que um robô gigante fique em pé com facilidade.

Enquanto, ele se mostra recuperado da batalha de quando chegou a Terra por engano emite um sinal que chama atenção dos Decpticons que viriam atrás dele para um acerto de contas.
Se no primeiro filme, Michael Bay apostou numa musa do lava jato em takes em slow motion em capôs de carro ou rolando pelo chão, o diretor Travis Knight aposta numa jovem com uma profundidade e um estilo bad ass para fazer dupla com Bumblebee.

Apesar de ser um prelúdio, o filme é tímido ao beber da fonte do cânone estabelecido por Transformers em 5 filmes com uma citação rasa sobre o “Setor 7”, área militar responsável por cuidar de incidentes extraterrestres. Detalhe se a descoberta que é mostrada no primeiro filme é ponto fundamental da saga como ela pode ser ignorada neste prelúdio? Nunca saberemos…
As explosões que povo gosta e as cenas de perseguição de carros estão lá, mas sem o glamour e o flare tradicional de Michael Bay.

Dessa vez o humor e jeitão de pet de estimação de Bumblebee dão o tom do filme acompanhada de uma trilha sonora com boas escolhas e referencias que só os anos 80 sabem oferecer.
Seria interessante ver mais da personagem Charlie e saber onde ela se encaixa na atual timeline da história numa provável sequência de Tranformers.
Quanto ao Spinoff o filme cumpre com o seu papel, mas deixa claro que os Autobots funcionam melhor em equipe e não como robôs de estimação.

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