“Do Jeito que Elas Querem” é mais um filme que mostra que a vida não acaba depois dos 50

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O filme conta a história de quatro amigas de longa data que mantem uma tradição, se encontrar para beber vinho e discutir o livro do mês no clube do livro, e o livro da vez é o romance erótico “Cinquenta Tons de Cinza”, que as inspira a olhar suas próprias vidas amorosas de outra forma.

Cada uma das quatro amigas representa uma fase da vida amorosa, Vivian (Jane Fonda) é a bem-sucedida luxuosa dona de um hotel que nunca se casou, e mantem o apetite sexual da juventude. Diane (Diane Keaton) acaba de ficar viúva após 40 anos de casamento, tem duas filhas já adultas, as quais acham que a mãe já passou da idade de viver a própria vida e insistem em infantiliza-la. Sharon (Candice Bergen) é uma juíza federal que não teve nenhum tipo de relacionamento após seu divórcio, que ocorreu a 18 anos, a não ser com sua gata, e agora seu ex marido está noivo de uma jovem, o que a incomoda. E Carol (Mary Steenburgen) é uma chef de cozinha ainda casada com seu namorado da juventude, que tem sua vida sexual dentro do casamento um pouco abalada.

Sob influencia da trilogia “50 Tons de Cinza” ou não (o livro não é tão presente assim no filme), a vida amorosa de cada uma delas sofre uma reviravolta, Vivian reencontra Arthur (Don Johnson) seu grande amor da juventude, Diane começa um namoro com o piloto de avião Mitchell (Andy Garcia) escondida das filhas, Sharon decide dar uma chance a aplicativos de encontro, e Carol procura alternativas para reacender a chama do seu casamento.

Durante o filme aparecem referencias as carreiras das protagonistas, Vivian usa botas over the knee como Jane Fonda usou em “Klute – O Passado Condena”, de 1971, filme pelo qual ela ganhou o Oscar de melhor atriz, Carol se apresenta em um show de talentos com a coreografia que Mary Steenburgen fez em “Melvin e Howard”, de 1980, filme pelo qual ela ganhou um Oscar e um Globo de Ouro na categoria de melhor atriz coadjuvante, e Diane tem seu guarda roupa inspirado na moda masculina, assim como a personagem de Diane Keaton, Annie Hall em “Noivo Neurótico, Noiva Neurótica”, de 1977, filme pelo qual Keaton ganhou o Oscar e o Globo de Ouro de melhor atriz.

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Assim como em “Noivo Neurótico, Noiva Neurótica” onde o papel de Annie Hall foi escrito especificamente para Diane Keaton, que na verdade se chama Diane Hall, em “Do Jeito que elas Querem” não é uma coincidência a personagem de Keaton também se chamar Diane, o papel foi escrito para ela, e de fato já vimos Diane interpretar esse mesmo tipo de personagem meigo e atrapalhado diversas vezes nos últimos anos,  e mais uma vez ela o faz com maestria.

Todo o elenco entrega ótimas atuações, e não era de se esperar menos, considerando toda a experiencia do mesmo, que além das protagonistas conta com Andy Garcia (O Poderoso Chefão III), Alicia Silverstone (As Patricinhas de Bervely Hills), Richard Dreyfuss (Tubarão), e Wallace Shawn (Manhattan).

O longa possui um humor repleto de duplo sentido, e trocadilhos, talvez até demais, beirando um humor adolescente, que só se sustenta devido ao talento do elenco, o qual assegura que nem todas as piadas errem o alvo, garantindo risadas da audiência.

O desenrolar das histórias não apresenta nenhuma surpresa, é mais do mesmo que vimos em toda comedia romântica, agora com personagens na casa dos 70 anos, os quais aprendem a amar, e dão segundas chances a antigos amores ou situações, e problemas como a superproteção das filhas de Diane ou os dilemas interconjugais de Carol desaparecem de uma hora para outra apenas com um discurso de aceitação genérico.

Apesar de não apresentar nada novo quando comparado com tantos outros filmes do gênero (“Última Viagem a Vegas”, “Apenas o Começo”, “Um amor de vizinha”, e muitos outros) “Do Jeito que Elas Querem” conta com uma vantagem, o elenco de protagonistas femininas e o quão boas elas são no que fazem.

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