No “Hotel Artemis”, as vagas para os bons filmes estavam ocupadas

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O filme se passa em 2028 e começa mostrando conflitos violentos entre manifestantes e policiais durante uma rebelião contra a privatização da água, a parte de todos os acontecimentos está o Hotel Artemis, um hotel antigo que funciona como um pronto socorro fortificado para criminosos, comandado pela Enfermeira (Jodie Foster) e seu assistente Everest (Dave Bautista), o Artemis é cheio de regras que são seguidas à risca, como não matar nenhum hospede, durante a maior rebelião que a cidade de Los Angeles já viu o hotel está com todas as suas suítes ocupadas e o nome dessas suítes é como os hospedes são chamados, outra regra do Artemis, sem nomes reais.

Waikiki (Sterling K. Brown) e seu irmão Honolulu (Brian Tyree Henry) são assaltantes de banco que foram parar lá após um assalto que não saiu como esperado, Nice (Sofia Boutella) é uma assassina profissional com um tiro no braço, logo a Enfermeira descobre que o tiro foi apenas um pretexto para ela conseguir entrar no Artemis, o que levanta suspeitas sobre sua verdadeira motivação e Acapulco (Charlie Day), um traficante de armas cheio de si.

O conceito de um hotel exclusivo para criminosos onde todos seguem regras rígidas, sem matar nenhum hóspede, pode fazer com que você pense que este filme é uma espécie de John Wick, mas diferente do que a principio da a entender “Hotel Artemis” não é sobre nenhum hóspede, mas sim sobre sua administradora com distúrbios de ansiedade causados por um passado do qual queremos saber mais.

O roteiro de Drew Pearce, conhecido por “Homem de Ferro 3” e “Missão Impossível: Nação Fantasma”, que agora faz sua estreia como diretor, apresenta os personagens de forma eficiente e nos dá a informação necessária sobre suas relações e passados de forma que o ritmo acelerado do filme não perca com explicações longas e sem sentido, focando na historia que realmente importa, da Enfermeira.

Jodie Foster volta aos cinemas, seu último longa foi “Elysium” de 2013, com uma maquiagem que a faz parecer mais velha e ela coloca em sua personagem o suficiente para que ela passe vulnerabilidade, força e simpatia, ela combina essas características de forma louvável o que faz com que cada uma se apresente no momento certo e nenhuma se sobreponha a outra de forma exagerada.

Todo o elenco entrega atuações consistentes, mas nada muito diferente pelo o que são conhecidos, Sofia Boutella como a assassina habilidosa, assim como em “Kingsman” e “Atômica”, Dave Bautista como uma versão mais contida de Drax e Charlie Day como o falastrão estridente responsável pela comédia.

As muitas histórias paralelas e as cenas de ação fazem com que o drama do passado da personagem de Jodie Foster fique meio perdido no meio de tudo isso, no final as historias se conectam, mas não tão bem como deveriam, “Hotel Artemis” entretêm, mas a falta de foco em geral faz com que o filme seja um pouco de tudo com o bastante de nada.

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