Focado para o público infantil, “Pica-Pau” dosa intensidade nos antigos costumes

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Com admiradores nostálgicos de barba e com pessoas de meio metro, “Pica-Pau” chega as telonas com uma roupagem live-action, trazendo velhos hábitos e novo conceito. Quem for ver o novo Pica-Pau esperando o antigo amigo surtado e maluco, está muito enganado, os tempos sãos outros, certamente um filme com aquela característica não se adequaria a classificação indicativa livre nos dias de hoje, talvez se ela fosse encarada como um “Rick and Morty”, “Family Guy” e outros. Sem tom adulto, “Pica-Pau” lembra muito o filme do Zé Colméia de 2010, porém as semelhanças ficam na interação de atores reais com projeções digitais, pois o que temos aqui é um material mais inocente e infantil, com valores sociais e com boas piadas, até para os adultos (fãs de Hitchcock tem um piada excelente esperando vocês).

O filme aborda pretensões de abraçar antigos fãs com velhas trapaças do nosso amigo Pica-pau, mas dosando a forma em que é mostrada. Fomos acostumados com um passarinho sorrateiro, traiçoeiro, nunca confiável, mas que no fim só queria a sua liberdade. Já na nova adaptação da Universal, temos um bagunceiro que tem problemas para socializar com os outros, onde ele acaba os afastando por não saber se aproximar.

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Com um elenco pouco conhecido, Timothy Omundson faz um pai que um filme infantil sempre encontra, a surpresa para os brasileiros possa ser a atriz Thaila Ayala, que faz uma madrasta esnobe e má. A atriz não tem muito o que entregar e no que é proposto, ela entrega e o garoto Graham Verchere é básico. Os vilões são os que mais me incomodam na tela, eles são do esteriótipo bobos, até uma criança consegue cansar deles, acredito que o filme poderia mergulhar mais no mundo clássico da série e colocar Zeca Urubu ou mais algum personagem como: Bruxa da Vassoura, Frank Puxa-Frango, Seu Narácio, Doutor Hans Chucrute, imagine que uma Meane Ranheta, Zé Jacaré, Dooley e etc… E óbvio, podiam ter colocado nosso pé de pano, mas esses são pedidos de um velho que por 10 segundos quis que aquilo fosse um pouco mais para ele.

Cheio de clichês, o filme tem uma história bem básica, se arrisca em pouco, mas entrega algo decente. Não sou o público, mas acredito que para como as coisas andam hoje, “Pica-Pau” é um material bem feito com tropeços que não devemos dar muita bola, se trata de uma  homenagem ao nosso antigo amigo de manhãs e tardes, que pode entristecer outros por não aparecer momentos clássicos do personagem, porém é uma diversão certa para os pequenos.

Assista abaixo nossa entrevista com a atriz brasileira Thaila Ayala, que interpreta a personagem Vanessa no filme:

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