A nova série da Netflix “The End of the F***ing World” traz uma discussão sobre empatia, relações sociais e o auto-descobrimento

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“The end of the F***ing World” é uma série que começa com um tom leve, levando o público ao um tom mais pesado com o passar dos episódios. Para quem não sabe o que esperar, a série conversa com muitas outras obras como “Dexter”, “Bonnie & Clyde”, “As Vantagens de ser Invisível” e “Submarine”, sem nunca ultrapassar a homenagem. Aqui temos James, um garoto com conflito de ser um psicopata ou não. Ele usa a escola para observar as pessoas e finalmente fazer sua primeira vítima. Por sorte ou não, ele encontra Alyssa; uma garota excêntrica que ao ver James, busca a aceitação de como ela vê o mundo. Ao se relacionarem, a história caminha para o famoso clichê de casal, porém, com apenas 20 minutos por episódio, somos abordados pelo tema psicopatia de uma forma diferente. Por vezes desafiando o público com diálogos desbocados de Alyssa, mas muito bem humorados e uma certa estranheza que pode causar incômodo em alguma parte do público, sem nunca perder o apreço do que ainda está por vir. Muitas vezes, percebemos o quão os criadores também conversam com o diretor Tim Burton, pela forma distanciada como os personagens se relacionam com o mundo real; as vezes algumas atitudes não parecem fazer parte de uma pessoa real e todo aquele que comprar a ideia do extraordinário e bizarro, pode gostar do que está por vir.

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Com um roteiro que nos desafia mais do que nos recompensa, “The end of the F***ing World”, promete nos primeiros episódios algo inovador, mas a proteção dos criadores com os personagens faz com que você perceba até a metade da série que algumas consequências não pesam tanto quanto os atos. Com uma fotografia linda e uma boa composição de cena, a nova série da Netflix promete entregar frames tão bonitos quanto outros de suas obras, nunca se deixando levar pelo habitual e sempre explorando um pouco mais sobre os personagens em diálogos e narrações em off. Porém não podemos dizer o mesmo da composição de cenas atreladas a um carnaval de músicas, nos mostrando que ou os criadores estavam empolgados com sua playlist do Spotify, ou realmente a insegurança dos diálogos, das narrações e as composições de cena não são o bastante para uma empatia entre público, história e personagens, torando-os de três em três minutos, fragmentos de videoclipes “teen“. Sem soar com descrédito, tais negatividades, temos aqui uma obra de qualidade que flerta com o bizarro de uma maneira as vezes inventiva e as vezes rasa, nada que chegue perto de um Tim Burton ou um David Linch, mas é muito bom ver que ideias diferentes estão alcançando com facilidade o grande público.

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Fazendo assim “This is the F***ing World” se torna uma discussão que vale a pena, abordando assuntos familiares como o abandono dos pais, suicídio, homicídio, dúvidas, descrenças e um olhar para o diferente. Com atuações regulares por parte de James, sem muita expressão e carisma, fazendo com que isso seja o principal elo com o público. Quem realmente brilha na série é Alyssa, fazendo as vezes com que a gente se pergunte se a história é realmente por causa de James e não por ela. Claro que o envolvimento dos dois é parte essencial para a trama, mas são todas as atitudes de Alyssa que a história deixa de caminhar para finalmente se mostrar para o que veio. Sendo assim, depois de maquinar todas as apresentações, nos perguntamos onde “The end of the F***ing World” vai nos levar, mesmo caindo sempre no habitual e corriqueiro no final, a série é mais uma daquelas que nos faz apreciar a jornada de ver o caminho do ciclo, onde as vezes até os bizarrinhos querem no fim se tornar normais, mesmo que seja duro ser assim.

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