“Temporada” possui alegorias que faz do longa uma obra sublime e hipnotizante

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Quem conhece (ou acompanha) os trabalhos do ator, diretor e produtor André Novais Oliveira por trás das câmeras, vai saber logo de cara que Temporada – estreando hoje em circuito nacional – seu novo trabalho possui uma particular carga dramática e equilibra entre o humanismo e o socialismo que faz com que o público possa se deliciar durante todo o filme. Exemplo disso é o emocionante Ela Volta na Quinta (2014).

Laureado merecidamente com os candangos de melhor filme, atriz, ator coadjuvante, fotografia e direção de arte ano passado no 51° Festival de Brasília, Temporada mostra um painel interessante sobre esperança, coragem e solidão. Além de ser um belo retrato sobre a aceitação de sua realidade quando se precisa lidar com um destino incerto, esta obra estonteante também traz um humor dosado congruentemente para dar leveza ao drama de sua protagonista.

Juliana (interpretada lindamente por Grace Passô) uma mulher interiorana de hábito simples que acabara de se mudar para a cidade metropolitana de Contagem, em Minas Gerais, precisa se habituar a nova rotina de vida em seu novo emprego. Ela faz amizades e descobre um mundo totalmente diferente do que estava acostumada a viver no interior. Juliana tem dificuldades de relacionamento com o marido que está prestes a chegar para morar com ela.

Temporada faz uma bonita análise do comportamento humano que é extraída uma atuação formidável de Grace e em especial, a naturalidade e o bom humor do estreante Russo Apr como Russão. Estas e outras proezas (como a delicadeza como o filme é conduzido) são alguns dos exemplares da farta alegoria de encantos que o tornam uma obra sublime e hipnotizante. É um filme obrigatório.

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