Dia das Mães: Confira tipos de mães marcantes no Cinema

Como diz o poeta: “Ser mãe é padecer no paraíso”, mas nem sempre essa frase é verdade. Todas as mães passam por dificuldades, mas, sem dúvidas, amam seus filhos incondicionalmente. Neste domingo (08), é comemorado o Dia das Mães, e, por conta disso, o Pipoca de Pimenta veio prestar sua homenagem a todas as mães nesta data tão especial.

Antes disso, vamos contar algumas possibilidades sobre o surgimento da data. A mais antiga comemoração referente ao dia das mães é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses. A adoração formal da mãe, com cerimônias para Cibele ou Rhea, a Grande Mãe dos Deuses, era realizada nos idos de março, em toda a Ásia Menor.

Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada pela ativista Ann Maria Reeves Jarvis, que fundou em 1858 os Mothers Days Works Clubs com o objetivo de diminuir a mortalidade de crianças em famílias de trabalhadores. Jarvis organizou em 1865 o Mother’s Friendship Days (dias de amizade para as mães) para melhorar as condições dos feridos na Guerra de Secessão que assolou os Estados Unidos no período.

Aqui, a data é comemorada no segundo domingo de maio e tornou-se uma data mais comercial e com grande representatividade econômica. Ainda assim, existem muitas pessoas que comemoram o dia com muito carinho e afeto por aquelas que cuidaram dela com tanto amor.

Agora, vamos ao que interessa?! Trouxemos algumas dicas de filmes para você assistir com sua mãe ou com sua família. Aproveite!

‘A Noviça Rebelde’ (1965) / Direção: Robert Wise

 

a noviça rebelde

Um dos musicais mais famosos de todos os tempos não poderia deixar de ser citado aqui. O longa conta a história de uma jovem freira que deixa o convento para cuidar dos sete filhos de um militar viúvo. Mesmo não sendo a mãe biológica das crianças, Maria (Julie Andrews) muda suas vidas. Filme tocante e que vale a pena ver!

‘O Exterminador do Futuro 2’ / Direção: James Cameron

Sarah Connor Exterminador

É até clichê, mas falar de mãe e não citar Sarah Connor não tem coerência, concordam? Depois de falhar em tentar matar Sarah, a Skynet envia um androide modelo T-1000 para matar John Connor. Em contrapartida, a resistência envia um modelo T-800 (o mesmo do primeiro filme), que foi capturado e reprogramado para proteger John. Aqui, Sarah é o exemplo de mãe, que doa sua vida em prol da do filho. Filme nota mil!

‘Pare, senão mamãe atira!’ (1992) / Direção: Roger Spottiswoode

pare senão mamae atira

Olhando para Sylvester Stallone você já pensa que ele é linha dura. Imagine uma senhorinha de 1,49cm com uma arma nas mãos, fazendo a mesma linha? É o que acontecem ‘pare, senão mamãe atira’, que conta a história de um policial que recebe sua mãe em e progressivamente interfere em sua vida. Ela compra-lhe uma ilegal pistola automática MAC-10 e testemunha um crime e se envolvendo em seus casos de polícia. Diversão garantida!

‘A Troca’ (2008) / Direção: Clint Eastwood

A Troca

‘A Troca’ é inspirado no caso real de sequestro e assassinato chamado “Galinheiro de Wineville” e explora a impotência feminina, a corrupção policial, o abuso infantil e as repercussões da violência. No longa, uma mulher (Angelina Jolie) reencontra um menino que seria seu filho desaparecido, logo percebendo que ele na realidade é um impostor. Ela confronta as autoridades da cidade, que a difamam como doente mental e mãe incapaz. Vale a pena ser assistido!

‘Precisamos Falar Sobre o Kevin’ (2012) / Direção: Lynne Ramsay

Precisamos falar sobre o Kevin

Eva (Tilda Swinton) coloca suas ambições e sua carreira de lado para dar a luz a Kevin (Ezra Miller). A relação entre mãe e filho é difícil desde seus primeiros anos. Quando Kevin completa 15 anos de idade, ele faz algo irracional e imperdoável aos olhos de toda a comunidade. Eva lida com seus próprios sentimentos de tristeza e responsabilidade. Será que ela já amou o filho? E o quanto do que Kevin fez é culpa de sua mãe? É um filme de caráter reflexivo. Vale a pena!

‘Valente’ (2012) / Direção: Brenda Chapman, Mark Andrews

valente

O longa é ganhador do Oscar de animação e conta um pouco do conflito entre Merida, uma grota que se comporta “como um menino”, e a mãe, a rainha Elinor, que tenta convencê-la a seguir a etiqueta e os costumes do reino. Merida faz um pacto com uma bruxa que transforma a mãe em um urso. Depois, tem de correr atrás de um modo de desfazer o feitiço. O filme é um bom exemplo do cuidado das mães com seus filhos.

‘Minha Mãe é uma Peça’ (2013) / Direção: André Pellenz

Minha mãe é uma peça

O sucesso saiu dos teatros e foi parar nas telonas. ‘Minha Mãe é uma Peça’ conta a história de Dona Hermínia, interpretada por Paulo Gustavo. Ela é uma mulher de meia idade, divorciada do marido (Herson Capri), que a trocou por uma mais jovem (Ingrid Guimarães). Hiperativa, ela não larga o pé de seus filhos Marcelina (Mariana Xavier) e Juliano (Rodrigo Pandolfo), sem se dar conta que eles já estão bem grandinhos. Um dia, após descobrir que eles a consideram uma chata, resolve sair de casa sem avisar para ninguém, deixando todos, de alguma forma, preocupados com o que teria acontecido. Pense bem, sua mãe também se parece com ela em algum momento, não é? Veja!

‘Que Horas Ela Volta?’ (2015) / Direção: Anna Muylaert

que horas ela volta

Às vezes, a relação entre mãe e filho(a) pode ser complicada. Aqui, Val (Regina Casé), mostra como é possível contornar a situação. Val, uma mulher de Pernambuco, vai para São Paulo, deixando para trás sua filha, Jéssica, com o avô. Em São Paulo, Val encontra um emprego como babá e depois de empregada doméstica em uma casa de família de classe alta onde ela cuida do filho de seus patrões, Fabinho. Após 13 anos, Jéssica, sua filha, decide ir prestar vestibular na cidade, e a convivência torna-se complicada, ainda mais pela personalidade da garota e forma como ela se comporta na casa e perante os patrões de sua mãe, se sentindo mais a vontade e não aceitando a separação de classes e posições impostas no lugar. Não perca a chance de assistir.

‘Para Sempre Alice’ (2015) / Direção: Richard Glatzer, Wash Westmoreland

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A ganhadora do Oscar de Melhor Atriz, Julianne Moore, interpreta muito bem uma mãe que sofre de Alzheimer, no longa ‘Para Sempre Alice’. No longa, a renomada linguista Alice Howland (Julianne Moore), uma mulher bem casada e mãe de três filho, enfrenta o problema, contando com o apoio da família, que terá de reafirmar os seus laços de ternura, em especial a filha Lydia (Kristen Stewart), com quem sempre teve uma relação complicada. Simplesmente tocante!

Mais um especial para vocês apreciarem e se divertirem com suas famílias, principalmente nesta data tão especial. Feliz Dia das Mães às nossas leitoras!

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